21 de setembro de 2008

re.ti.cên.cias

Na complexa excitação
segui cegamente impulsos inatos...

desejei adaptar o ideal
expandi dispendiosa energia
concedi inspirações involuntárias
distrações distorciam o real

doava ternuras em demasia
rodopiando em cadência decadente
caí tonta de tanto crer
julgando apta em ser
frágil, ferida fui sendo
fiquei
no frio esfregando vontade
uma faminta comendo saliva
dançando sob lastimáveis lágrimas
sequei os olho no seca.dor

Volto a estar
determinada em realidade
construo definitiva verdade
destruindo antigas vaidades
endureço como pretexto
sorrio com sútil sossego
respiro suaves reticências

7 comentários:

pat werner disse...

.
.
.
s
o
u

gduvivier disse...

bom te ver por aqui, já leu meu poema pro pistache? bjo. g

p. disse...

Q ES S S

aqui também rola
um varejinho do gudan ?

Clara Cavour disse...

ver dá.dê vem de
cor ação
te entrega
em comunhão
com o que está
às claras, clara!

amén! que nao doa...

Carleto Gaspar 1797 disse...

e hoje,
sinceramente,
salvo uma
camisa fresca,

não precisamos
de mais

nada.


Só os anos claros

do futuro.

Amanda Santana disse...

anos claros,
as claras
...

Anônimo disse...

e o ar evapora como uma fagulha de cinza.

obs.: obrigado pelas visitas...